Sagitta

Olá!

Sagitta, a Flecha certeira, é uma pequena constelação, 
bem pequena mesmo, 
porém indubitavelmente bem nomeada enquanto Flecha -
pois é bem assim que a visualizamos nos céus estrelados mais ao norte
e bem ao lado da belíssima Aquila, a Águia que voa trazendo suas três estrelinhas
(que podemos nomear enquanto as Três Marias do Norte), 
Alshain e Tarazed
 deixando o centro iluminado
 para ser ocupado pela maravilhosa Altair, estrela-alpha Aquilae!








Aliás, a Águia é uma constelação bem rica, digamos assim,
porque traz consigo e já amealhada para si,
 incorporada em seu desenho estelar,
a antiga constelação de Antinous...
(A parte sul de Aquila foi subdividida por Ptolomeu
 em uma constelação agora obsoleta, chamada Antinous,
 visualizada em alguns mapas 
como sendo mantida nas garras da águia),
e em seu voo, a Águia vem sempre acompanhada de Delphinus e Sagitta,
o Delfim e a Flecha,
o Delfim nadando através as estrelas 
e a Flecha certeira buscando seu alvo através as estrelas!

E não podemos deixar de mencionar
a constelação Vulpecula -
adicionado por Hevelius, em 1690,
na intenção de ocupar um espaço no céu
com um animal (a Raposa caçando o Ganso)
tão astuto e voraz e corajoso quanto a Águia, Aquila, 
e como o Corvo Caído, Vultur Cadens (outra denominação para a Lyra!):
entrou em cena, então, a constelação Vulpecula et Anser, a Raposa e o Ganso.

http://www.raremaps.com/gallery/detail/30252/Aquila_and_Antinous_Stars_heightened_in_gold/Hevelius.html
Title: Aquila and Antinous (Stars heightened in gold)
Map Maker: Johannes Hevelius




Assim como as cartas celestes nos mostram, Vulpecula encontra-se
praticamente grudada à Sagitta 
e ambas constelações situando-se na Grande Fenda, The Great Rift, o Rio do Vazio,
a bifurcação que acontece naquele ponto da Via Lactea
 entre as estrelas Altair e Deneb, estrelas-alpha Aquilae e Cygni, respectivamente.... 
- porém é preciso que estejamos em lugar realmente de céus transparentes
para bem visualizarmos esses pormenores na Via Lactea...









É bem interessante também percebermos

que as constelações Sagitta, a Flecha, e Vulpecula, a Raposa,
encontram-se bem no caminho do meio
da deslumbrante imagem que nomeamos de Grande Triângulo do Norte
(do Verão, no hemisfério norte, e do Inverno, no hemisfério sul)
realizado a partir das estrelas Alpha das constelações Aquila, Lyra e Cygnus,
quer dizer, das belíssimas estrelas Altair, Vega e Deneb!


http://www.stellarium.org/pt/





Em outros Trabalhos,
 viemos comentando sobre
os Objetos Messier acolhidos pela constelação Cygnus
- veja em
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/09/m29-e-m39-os-objetos-messier-em-cygnus.html -
e os Objetos messier acolhidos pela constelação Lyra...
- veja em 
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/09/m56-e-m57-os-objetos-messier-em-lyra.html -,
porém não encontramos nenhum desses Objetos em Aquila
- mas, ao invés da Águia, estivemos comentando
sobre o Objeto Messier que se encontra em Vulpecula
(veja em
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/09/m27-o-unico-objeto-messier-em-vulpecula.html),
e 
estaremos comentando neste Trabalho
sobre o Objeto Messier encontrado em Sagitta,
Messier 71!

Com um abraço estrelado,
Janine Milward


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Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes




SAGITTA, A FLECHA


Posicionamento:
Ascensão Reta 18h56m / 20h18m   Declinação +16o.0 / +21o.4

Mito:
Esta constelação representa a flecha com a qual Hercules matou a águia 
que se nutria do fígado de Prometeus. 

História:
É uma constelação de pequeno tamanho 
porém já fazia parte do grupo de 48 constelações relacionadas por Ptolomeu. 


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986 




Title: [ Sagitta ] (Stars Heightened in Gold)   Map Maker: Johann Bayer



Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:

Sagitta encontra-se bem acolhida pela Via Láctea,  
podendo ser bem visualizada em pelo menos quatro de suas estrelas, 
em lugares de céus escuros e límpidos,
 ao norte de Altair, a estrela Alpha Aquilae.

A estrela Gamma parece atuar como a ponta afiada da Flecha
 enquanto as estrelas Alpha e Beta, como a pena que enfeita a Flecha 
e que se encontram sustentadas e amarradas à Flecha através a estrela Delta.

Fronteiras:
Sagitta situa-se entre as constelações Vulpecula, Hercules, Aquila, Delphinus


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986







http://www.ipac.caltech.edu/2mass/gallery/spr99/m71atlas.jpg
"Atlas Image [or Atlas Image mosaic] obtained as part of the Two Micron All Sky Survey (2MASS), a joint project of the University of Massachusetts and the Infrared Processing and Analysis Center/California Institute of Technology, funded by the National Aeronautics and Space Administration and the National Science Foundation." 

Messier 71

Globular Cluster M71 (NGC 6838), class X-XI, in Sagitta


[m71.jpg]
Right Ascension19 : 53.8 (h:m)
Declination+18 : 47 (deg:m)
Distance13.0 (kly)
Visual Brightness8.2 (mag) 
Apparent Dimension7.2 (arc min)


Discovered 1745-46 by Philippe Loys de Chéseaux.

Messier 71 (M71, NGC 6838) is a loose but beautiful globular cluster in the small but nice constellation Sagitta.
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M71 was first seen by De Chéseaux, who cataloged it as his No. 13. It was later rediscovered by Johann Gottfried Koehler, between 1772 and 1779, and by Pierre Méchain on June 28, 1780. Charles Messier cataloged it as his object No. 71, based on his observations of October 4, 1780, as a nebula without stars. It was first resolved into stars by William Herschel in 1783.

This globular cluster is easy to find and nicely observable even in good binoculars, by locating the 6th-mag star 9 Sagittae half-way between Gamma and Delta of that constellation. Medium-sized amateur telescopes are required to resolve this compressed mass of stars, but then even the center is resolved. The cluster is brighter and sharply terminated on the western side, forming a "curving V", as John Mallas describes it.
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http://messier.obspm.fr/m/m071.html





http://www.stellarium.org/pt/

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M71 - NGC 6839 - Aglomerado de estrelas
Um aglomerado bem pouco comum na constelação de Sagitta,
 possuindo características tanto de ser um aglomerado aberto 
quanto de ser um aglomerado globular.


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986



http://pt.wikipedia.org/wiki/Messier_71#mediaviewer/Ficheiro:M71.jpg




  Messier 71 (também conhecido como NGC 6838 ou M71) é um aglomerado globular localizado na constelação de Sagitta a 13 000 anos-luz da Terra. Foi descoberto porPhilippe Loys de Chéseaux em 1746. Possui um raio de 13,5 anos-luz e uma dimensão aparente de 7,2 minutos de arco.2
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aglomerado globular foi primeiramente visto por Jean-Philippe de Chéseaux, que o catalogou como o décimo terceiro objeto de sua lista. Foi mais tarde redescoberto por Johann Gottfried Köhler entre 1772 e 1779 e por Pierre Méchain em 28 de junho de 1780.Charles Messier catalogou o objeto em 4 de outubro daquele ano com base na descrição de Méchain, e o próprio Messier descreveu-o como "uma nebulosa sem estrelas".2
Pode ser visto mesmo em bons binóculos, embora suas estrelas mais brilhantes possam ser resolvidas a partir de telescópiosamadores médios ou mais potentes.2





Por um bom tempo, a classificação de M71 como um aglomerado aberto denso, como Messier 11, ou um aglomerado globular pouco denso era indefinida. Harlow Shapley e Robert Julius Trumpler, alguns dos primeiros a investigar as propriedades físicas do aglomerado, classificaram-no como aberto. James Cuffey investigou o diagrama de magnitude de cor do objeto, concluindo que o diagrama era mais semelhante a de um aglomerado aberto. Outro critério de classificação, a velocidade do radial do sistema, também não estava definido: seus valores da taxa de afastamento em relação à Terra variavam entre -80 a +80 km/s (atualmente aceita-se que M71 está se aproximando radialmente da Terra a uma velocidade de 23 km/s).2
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Atualmente, há um consenso em torno de sua classificação como aglomerado globular. Situa-se a uma distância de 13 000 anos-luz do Sistema Solar e possui um núcleo mais denso, facilmente visível em astrofotografias ou em telescópios amadores, com diâmetro aparente na esfera celeste de 5 a 6 minutos de grau. Seu diâmetro aparente total é pouco maior, com 7 minutois de grau, correspondendo a um diâmetro real de apenas 27 anos-luz, muio menor comparado a outros aglomerados globulares.2


Messier 71
Imagem de Messier 71 tirada pelo Telescópio Espacial Hubble. Crédito: NASA/STScI/WikiSky
Imagem de Messier 71 tirada pelo Telescópio Espacial Hubble.
Crédito: NASA/STScI/WikiSky
Descoberto porPhilippe Loys de Chéseaux
Data1746
Dados observacionais (J2000)
ConstelaçãoSagitta
Asc. reta19h 53m 46,5s1
Declinação18° 46′ 45,1″1
Distância13 000 anos-luz2 (4 000 pc)
Magnit. apar.6,11
Dimensões7,2 minutos de arco2
ClasseX-XI2
Características físicas
Raio13,52
Outras denominações
M71, NGC 6838, GC1 115.1
Messier 71
Sagitta constellation map.png




Caro Leitor,
conheça mais sobre
a Constelação Sagitta
acessando meu Trabalho
em
 http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/08/sagitta-estrelada-flecha-certeira.html


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O CATÁLOGO MESSIER




Catálogo Messier é um catálogo astronômico composto por 110 objetos do céu profundo, compilado pelo astrônomo francês Charles Messier entre 1764 e 1781.1Originalmente com o nome "Catalogue des Nébuleuses et des amas d'Étoiles, que l'on découvre parmi les Étoiles fixes sur l'horizon de Paris" (Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares Observados entre as Estrelas Fixas sobre o Horizonte de Paris), foi construído com objetivo de identificar objetos do céu profundo, comonebulosasaglomerados estelares e galáxias que poderiam ser confundidos com cometas, objetos de brilho fraco e difusos no céu noturno.2
Antes de Messier, vários outros astrônomos elaboraram catálogos semelhantes, como a lista de seis objetos de Edmond Halley,3 o catálogo de William Derham, baseado no catálogo de estrelas de Johannes Hevelius, o Prodomus Astronomiae, o Catálogo das Nebulosas do Sul de Nicolas Louis de Lacaille, de 1755, bem como as listas deGiovanni Domenico Maraldi e Guillaume Le Gentil e Jean-Philippe de Chéseaux. Os diferentes objetos do catálogo são designados pela letra M seguida de um número, que corresponde à ordem cronológica das descobertas ou inclusões: assim, M1 corresponde ao primeiro objeto catalogado, enquanto que a galáxia de Andrômeda, conhecida desde a Idade Média, é apenas o objeto M31. Os objetos do catálogo, conhecidos como "Objetos Messier", também constam em outros catálogos mais recentes, como o New General Catalogue (NGC).
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História


nebulosa do Caranguejo (M1), a primeira entrada do Catálogo Messier
Messier foi motivado a elaborar o catálogo enquanto estava à procura do cometa Halley em 1758.4 5 Segundo os cálculos orbitais de Joseph-Nicolas Delisle, chefe doobservatório astronômico onde ele trabalhava, Halley reapareceria na constelação do Touro.6 Enquanto observava o céu noturno à procura de Halley, descobriu independentemente outro cometa7 e um objeto de aparência semelhante, mas que não se movia em relação às estrelas vizinhas, sendo o primeiro objeto do céu profundodescoberto pelo astrônomo francês. Esse objeto é conhecido atualmente como a Nebulosa do Caranguejo, o remanescente da supernova de 1054.8
Com o objetivo de não mais confundir esses objetos difusos e fixos com cometas, Messier decidiu procurar outros objetos que poderiam enganar a si próprio e a outros astrônomos e decidiu incluí-los em um catálogo que descrevesse suas posições exatas e características.9 Segundo o próprio astrônomo:
"O que me levou a construir o catálogo foi a descoberta da nebulosa I acima do chifre sul de Touro em 12 de setembro de 1758, enquanto observava o cometa daquele ano. Esta nebulosa tinha tamanha semelhança com um cometa em sua forma e brilho e me esforcei para encontrar os outros, de modo que os astrônomos não mais confundissem estas mesmas nebulosas com cometas."9

SAIBA MUITO MAIS, acessando
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1logo_Messier







Os desenhos formados pelas estrelas
 - AS CONSTELAÇÕES - 
são como janelas que se abrem para a infinitude do universo 
e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais,
 entre o céu e a terra..., 
bem como percebendo que o caos, 
vagarosamente,
vai se tornando Cosmos
 e este por nossa mente sendo conscientizado.

Quer dizer, 
nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward






Sagitta
http://www.aradergalleries.com/detail.php?id=3659
Johann Bayer — Sagitta





Alguns dados apresentados neste Trabalho
devem requerer do Caro Leitor
alguma pequena retificação.

Obrigada por sua compreensão.

Visitando os Sites abaixo,
 você conseguirá informações atualizadas e preciosas
sobre os Objetos Celestiais de seu interesse:

NASA/IPAC EXTRAGALACTIC DATABASE –
NASA/IPAC Extragalactic Database (NED) -  operated by the Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, under contract with the National Aeronautics and Space Administration.


THE NIGHT SKY ATLAS
The night sky atlas creates images of any part of the night sky, allowing easy location of any object. Detailed chart images show all stars visible to the naked eye, the constellations, Messier objects, and names of the brightest stars.

The Internet STELLAR DATABASE
- stars within 75 light-years.  (Plus some of the more well-known "name brand" stars farther away.)


Com um abraço estrelado,
Janine Milward


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DA TERRA AO CÉU E AO INFINITO