Caro Leitor, a constelação da Hidra Fêmea, Hydra, é composta por estrelinhas bem tímidas - com a boa exceção de sua estrela-alpha Alphard! -, que vão desenhando a figura de um longo corpo
enrolando-see enredilhando-se e serpenteando
através um longo espaço dos céus estrelados!
- quase como que realizando uma linha divisória
entre algumas constelações do Zodíaco - Virgem, Leão e Caranguejo - (com o Corvo e a Taça e o Sextante colados ao corpo da Hidra voltado para o norte) e constelações mais ao sul - Centauro, Lobo, Navio (Quilha, Popa e Vela) (com as constelações Máquina Pneumática (Antlia) e Bússola (Pyxis) coladas ao corpo da Hidra voltado para o sul)!
É sempre uma emoção podermos visualizar a Hydra por inteiro e a olho nú..., afinal, é maior constelação em termos de área ocupada! No entanto, é sempre importante que estejamos sob céus escuros e transparentes e em noites de ausência de Lua!
Stellarium
É sempre bem interessante que possamos divisar
a Cabeça da Hidra
que se posiciona um tantinho ao sul da tímida constelação do Caranguejo
- onde podemos também divisar a olho nú, usando nossa visão enviesada,
a Colmeia de Abelhas ou Presépio ou Objeto Messier 44 ou Manjedoura
ou Berçário de Estrelas!
Stellarium
A Cabeça da Hydra é considerada como um Asterismo
formado pelas estrelas Epsilon, Delta, Zeta, Ro, Eta, Sigma
e suas magnitudes vão desde quase 4,
passando por 5 e por 6 e 12 e ainda além.
Certamente, após termos divisado o objeto celeste Presépio
e, um tantinho ao sul, o Asterismo formando a cabeça da Hidra,
nos deixamos encantar diante de
o coração da Hydra sugerido pela estrela-alpha Hydrae, Alphard,
maravilhosamente amarelada/alaranjada e esmaecida
- porém a mais brilhante
de toda esta longa constelação!
Stellarium
Como você poderá perceber,
Caro Leitor, a constelação da Hydra é composta por estrelinhas bem tímidas - com a boa exceção de sua estrela-alpha Alphard, é claro! -, que vão desenhando a figura de um longo corpo enrolando-se e enredilhando-se através um longo espaço dos céus estrelados! Porém, certamente a Hydra nos surpreende imensamente pelo fato de acolher Objetos Celestes tão inusitados, digamos assim, como o Fantasma de Júpiter e como a Dança Cósmica! (Confira em nossas Postagens anteriores: http://oceudomes.blogspot.com.br/2016/01/o-fantasma-de-jupiter-ngc-3242.html http://oceudomes.blogspot.com.br/2016/01/a-danca-cosmica-realizada-pela.html ) Nesta Postagem, estaremos comentando sobre a constelação da Hydra e suas estrelas e seus Objetos Messier
Esta constelação representa a serpente marinha encontrada pelo Corvo e usada como desculpa para que não tenha podido trazer a água na Taça na missão solicitada por Apollo.
Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:
Hydra é a mais longa constelação no céu e também a maior em termos de área ocupada.
Fronteiras:
A cabeça da Hydra surge acima do equador em direção à constelação de Câncer, o Caranguejo, e seu corpo de cobra vai serpenteando através o céu do sul, começando em Câncer e tendo o Leão ao norte, depois o Sextante e então a Taça e o Corvo e ainda Virgem até terminar sua cauda fina em Libra, a Balança. Ao sul, a Hydra faz seus encontros com o Cão Menor, o Monoceros, a Popa do Navio, o Peixe Austral, Antlia e o Centauro.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:HydraCC.jpg
Description
English: Photography of the constellation Hydra, the water snake
Deutsch: Fotografie des Sternbildes Hydra, der Wasserschlange
Open cluster Messier 48 (M48, NGC 2548) is a conspicuous open cluster in the head of the extended constellation Hydra, almost on its border to Monoceros.
This open cluster was discovered by Charles Messier and cataloged by him on February 19, 1771. However, as he did an error in data reduction, he gave a wrong position in his catalog so that the object was missing until Oswald Thomasidentified it in 1934, and independently T.F. Morris in 1959. The identification of M48 by Oswald Thomas was confused by some historians, who have claimed erroneously instead that he had identified M47. As M48 was lost, two independent rediscoveries occurred: First, Johann Elert Bode apparently found it in or before 1782, and second, Caroline Herschel independently rediscovered it in 1783; this latter discovery was published by Caroline's famous brother, William Herschel, who included it in his catalog as H VI.22 on February 1, 1786.
Foi descoberto a 19 de Fevereiro de 1771 por Charles Messier. Trata-se de um objeto relativamente conspícuo e pode ser observado a olho nu sob boas condições. A sua idade é estimada em 300 milhões de anos.
Messier 68 (M68, NGC 4590) is a beautiful globular cluster situated in an unusual place for such objects, in the hemisphere opposite to the Galactic Center. .....................................
Magnitude fotográfica global 9,1 Diâmetro aparente 9’8 Tipo Espectral A6
Distância kpc 11,5 Velocidade Radial (km/s) -111
Situado a 3o. ao sul, cerca de 1o. a leste de Beta Corvii e próximo de uma estrela de magnitude 5. Com magnitude visual de 7,5 e um diametro de 3’, torna-se um objeto interessante para ser visto com um telescópio de 5cm de abertura.
É vista como uma "mancha nebulosa" em binóculos e suas estrelas mais brilhantes podem ser resolvidas com telescópios amadores de 4 polegadas de abertura ou mais. Telescópios de 6 polegadas de abrtura conseguem distinhuir seu halo, com 11 minutos de grau de diâmetro, e com 12 polegadas de abertura é possível distinguir as estrelas de seu núcleo.2
Discovered 1752 by Abbe Nicholas Louis de la Caille.
Messier 83 (M83, NGC 5236) is one of the most conspicuous spiral galaxies in the sky. Situated in constellation Hydra, it is the southernmost galaxy in Messier's catalog.
M83 was discovered by Abbe Nicholas Louis de la Caille at the Cape of Good Hope on February 23, 1752; it was his object Lacaille I.6. Thus it became the first galaxy to be discovered beyond the Local Group, and the third of all galaixes, after M31 and M32. It was next cataloged by Charles Messier on February 17, 1781; from his mid-northern location in Paris (at 49 degrees Northern latitude), it is such a difficult object that he stated that: "One is only able with the greatest concentration to see it at all." The present author can confirm it is one of the most difficult Messier objects from South Germany. Due to this fact, older Northern-compiled catalogs tended to underestimate its brightness considerably; e.g., Becvar has it at a mere 10.1 mag only.
Early 19th century Australian observer James Dunlop has it as No. 628 in his catalog. Its spiral structure was noted and sketched by William Lassell who described it as a "three-branched spiral." ................................
Tipo S - Galáxia Espiral Magnitude fotográfica aparente 7,00
Dimensões Angulares 13 X 12 Distância (milhões de anos-luz) 8,0
M 83 - NGC 5236 - Galáxia Espiral Barrada
Uma das mais brilhantes e mais belas galáxias do céu do sul. Seus braços em espiral elegantemente curvados criam a impressão de um movimento dinâmico e giratório em nuvens de estrelas que circundam o centro dessa ilha no universo.
A coloração alaranjada da barra e da região central indicam a predominância de estrelas antigas, esfriadas e ainda estrelas avermelhadas. Em seus braços espiralados, a cor predominante é o azul das estrelas jovens, quentes e muito massivas que foram formadas recentemente e que estão realizando uma evolução rápida. Nuvens imensas de hidrogenio interestelar ionizado brilham do vermelho ao rosa. Existem berços de novas estrelas que nascem aqui em grande número.
This new Hubble image shows the scatterings of bright stars and thick dust that make up spiral galaxy Messier 83, otherwise known as the Southern Pinwheel Galaxy. One of the largest and closest barred spirals to us, this galaxy is dramatic and mysterious; it has hosted a large number of supernova explosions, and appears to have a double nucleus lurking at its core. Messier 83 (also known as the Southern Pinwheel Galaxy, M83 or NGC 5236) is a barred spiral galaxy[7] approximately 15 million light-years away in the constellationHydra. It is one of the closest and brightest barred spiral galaxies in the sky, making it visible with binoculars. Six supernovae (SN 1923A, SN 1945B, SN 1950B, SN 1957D,SN 1968L and SN 1983N) have been observed in M83. ..................................... Nicolas Louis de Lacaille discovered M83 on February 23, 1752 at the Cape of Good Hope.[8]Charles Messier added it to his catalogue of nebulous objects (now known as the Messier Catalogue) in March 1781.[8]
Nicknamed the Southern Pinwheel, M83 is undergoing more rapid star formation than our own Milky Way galaxy, especially in its nucleus. The sharp "eye" of the Wide Field Camera 3 (WFC3) has captured hundreds of young star clusters, ancient swarms of globular star clusters, and hundreds of thousands of individual stars, mostly blue supergiants and red supergiants. The image, taken in August 2009, provides a close-up view of the myriad stars near the galaxy's core, the bright whitish region at far right. WFC3's broad wavelength range, from ultraviolet to near-infrared, reveals stars at different stages of evolution, allowing astronomers to dissect the galaxy's star-formation history. The image reveals in unprecedented detail the current rapid rate of star birth in this famous "grand design" spiral galaxy. The newest generations of stars are forming largely in clusters on the edges of the dark dust lanes, the backbone of the spiral arms. These fledgling stars, only a few million years old, are bursting out of their dusty cocoons and producing bubbles of reddish glowing hydrogen gas. The excavated regions give a colorful "Swiss cheese" appearance to the spiral arm. Gradually, the young stars' fierce winds (streams of charged particles) blow away the gas, revealing bright blue star clusters. These stars are about 1 million to 10 million years old. The older populations of stars are not as blue. A bar of stars, gas, and dust slicing across the core of the galaxy may be instigating most of the star birth in the galaxy's core. The bar funnels material to the galaxy's center, where the most active star formation is taking place. The brightest star clusters reside along an arc near the core. The remains of about 60 supernova blasts, the deaths of massive stars, can be seen in the image, five times more than known previously in this region. WFC3 identified the remnants of exploded stars. By studying these remnants, astronomers can better understand the nature of the progenitor stars, which are responsible for the creation and dispersal of most of the galaxy's heavy elements. M83, located in the Southern Hemisphere, is often compared to M51, dubbed the Whirlpool galaxy, in the Northern Hemisphere. Located 15 million light-years away in the constellation Hydra, M83 is two times closer to Earth than M51.
Os desenhos formados pelas estrelas - as constelações - são como janelas que se abrem para a infinitude do universo e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais, entre o céu e a terra... bem como percebendo que o caos, vagarosamente, vai se tornando Cosmos e sendo por nossa mente conscientizado.
Quer dizer, nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
VISITE MINHA PÁGINA
DA TERRA AO CÉU E AO INFINITO
O CATÁLOGO MESSIER
O Catálogo Messier é um catálogo astronômico composto por 110 objetos do céu profundo, compilado pelo astrônomofrancêsCharles Messier entre 1764 e 1781.1Originalmente com o nome "Catalogue des Nébuleuses et des amas d'Étoiles, que l'on découvre parmi les Étoiles fixes sur l'horizon de Paris" (Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares Observados entre as Estrelas Fixas sobre o Horizonte de Paris), foi construído com objetivo de identificar objetos do céu profundo, comonebulosas, aglomerados estelares e galáxias que poderiam ser confundidos com cometas, objetos de brilho fraco e difusos no céu noturno.2
Antes de Messier, vários outros astrônomos elaboraram catálogos semelhantes, como a lista de seis objetos de Edmond Halley,3 o catálogo de William Derham, baseado no catálogo de estrelas de Johannes Hevelius, o Prodomus Astronomiae, o Catálogo das Nebulosas do Sul de Nicolas Louis de Lacaille, de 1755, bem como as listas deGiovanni Domenico Maraldi e Guillaume Le Gentil e Jean-Philippe de Chéseaux. Os diferentes objetos do catálogo são designados pela letra M seguida de um número, que corresponde à ordem cronológica das descobertas ou inclusões: assim, M1 corresponde ao primeiro objeto catalogado, enquanto que a galáxia de Andrômeda, conhecida desde a Idade Média, é apenas o objeto M31. Os objetos do catálogo, conhecidos como "Objetos Messier", também constam em outros catálogos mais recentes, como o New General Catalogue (NGC).
Com o objetivo de não mais confundir esses objetos difusos e fixos com cometas, Messier decidiu procurar outros objetos que poderiam enganar a si próprio e a outros astrônomos e decidiu incluí-los em um catálogo que descrevesse suas posições exatas e características.9 Segundo o próprio astrônomo:
"O que me levou a construir o catálogo foi a descoberta da nebulosa I acima do chifre sul de Touro em 12 de setembro de 1758, enquanto observava o cometa daquele ano. Esta nebulosa tinha tamanha semelhança com um cometa em sua forma e brilho e me esforcei para encontrar os outros, de modo que os astrônomos não mais confundissem estas mesmas nebulosas com cometas."9
NASA/IPAC Extragalactic Database (NED) - operated by the Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, under contract with the National Aeronautics and Space Administration.
The night sky atlas creates images of any part of the night sky, allowing easy location of any object. Detailed chart images show all stars visible to the naked eye, the constellations, Messier objects, and names of the brightest stars.