Sobre o Catálogo Messier e sobre Charles Messier e Pierre Méchain


Olá!

Inicialmente, Caro Leitor,
nossa Visita aos Objetos Messier
nos trará, 
nesta Postagem de Apresentação,
 alguma informação sobre este valioso Trabalho
realizado por Charles Messier e Pierre Méchain, originalmente.

Mais abaixo, 
encontre o Índice das Constelações que acolhem os famosos Objetos Messier.

Boa Leitura, Bons Estudos e Boa Observação!

Com um abraço estrelado,
Janine Milward





O CATÁLOGO MESSIER


Catálogo Messier é um catálogo astronômico composto por 110 objetos do céu profundo, compilado pelo astrônomo francês Charles Messier entre 1764 e 1781.1Originalmente com o nome "Catalogue des Nébuleuses et des amas d'Étoiles, que l'on découvre parmi les Étoiles fixes sur l'horizon de Paris" (Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares Observados entre as Estrelas Fixas sobre o Horizonte de Paris), foi construído com objetivo de identificar objetos do céu profundo, comonebulosasaglomerados estelares e galáxias que poderiam ser confundidos com cometas, objetos de brilho fraco e difusos no céu noturno.2
Antes de Messier, vários outros astrônomos elaboraram catálogos semelhantes, como a lista de seis objetos de Edmond Halley,3 o catálogo de William Derham, baseado no catálogo de estrelas de Johannes Hevelius, o Prodomus Astronomiae, o Catálogo das Nebulosas do Sul de Nicolas Louis de Lacaille, de 1755, bem como as listas deGiovanni Domenico Maraldi e Guillaume Le Gentil e Jean-Philippe de Chéseaux. Os diferentes objetos do catálogo são designados pela letra M seguida de um número, que corresponde à ordem cronológica das descobertas ou inclusões: assim, M1 corresponde ao primeiro objeto catalogado, enquanto que a galáxia de Andrômeda, conhecida desde a Idade Média, é apenas o objeto M31. Os objetos do catálogo, conhecidos como "Objetos Messier", também constam em outros catálogos mais recentes, como o New General Catalogue (NGC).
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História


nebulosa do Caranguejo (M1), a primeira entrada do Catálogo Messier
Messier foi motivado a elaborar o catálogo enquanto estava à procura do cometa Halley em 1758.4 5 Segundo os cálculos orbitais de Joseph-Nicolas Delisle, chefe doobservatório astronômico onde ele trabalhava, Halley reapareceria na constelação do Touro.6 Enquanto observava o céu noturno à procura de Halley, descobriu independentemente outro cometa7 e um objeto de aparência semelhante, mas que não se movia em relação às estrelas vizinhas, sendo o primeiro objeto do céu profundodescoberto pelo astrônomo francês. Esse objeto é conhecido atualmente como a Nebulosa do Caranguejo, o remanescente da supernova de 1054.8
Com o objetivo de não mais confundir esses objetos difusos e fixos com cometas, Messier decidiu procurar outros objetos que poderiam enganar a si próprio e a outros astrônomos e decidiu incluí-los em um catálogo que descrevesse suas posições exatas e características.9 Segundo o próprio astrônomo:
"O que me levou a construir o catálogo foi a descoberta da nebulosa I acima do chifre sul de Touro em 12 de setembro de 1758, enquanto observava o cometa daquele ano. Esta nebulosa tinha tamanha semelhança com um cometa em sua forma e brilho e me esforcei para encontrar os outros, de modo que os astrônomos não mais confundissem estas mesmas nebulosas com cometas."9

SAIBA MUITO MAIS, acessando
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1logo_Messier





Charles Joseph Messier (Badonviller26 de junho de 1730 – Paris12 de abril de 1817) foi um astrônomo francês, conhecido pela compilação e publicação, com a coautoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronômicos como nebulosasaglomerados estelares egaláxias que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier".1 Pretendia, com a publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrônomos e observadores em sua atividade astronômica principal durante sua carreira, a investigação de cometas, listando todos objetos que pôde identificar e que poderiam ser facilmente confundidos com cometas transientes, mas que, na realidade, tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.2
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrônomo a dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto aguardava o retorno do cometa Halley, deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa, objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias.nota 1Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
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Leia muito mais sobre Charles Messier
em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Messier

http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Messier#mediaviewer/File:M31_by_Messier.jpg
Desenho da "nebulosa" de Andrômeda, por Messier




Pierre François André Méchain (Laon16 de agosto 1744 — Castelló de la Plana20 de setembro de 1804) foi um astrônomo e geógrafo francês.
Famoso por ter descobertos 8 cometas e 26 objetos celestes, assim como por ter feito parte em numerosas expedições. Sua maior contribuição foi a medida dometro, junto com Delambre.
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Em 1774 estava com Charles Messier e ambos trabalharam no Hotel de Cluny catalogando estrelas. Neste período de colaboração descobriram muitos objetos que Messier comprovou posteriormente sua posição. Alguns dos objetos catalogados por Messier foram descobertos por Méchain, tais como M104M105M106 e M107.
Participou de inúmeras expedições pela costa francesa e em 1774 observou a ocultação de Aldebarã pela lua; após isto apresentou uma memória a Academia de Ciências de Paris.
Méchain descobriu cometas, seus primeiros foram em 1781 e por meio de seu conhecimento matemático trabalhou em calcular suas órbitas. Algumas de suas descobertas foram atribuídas a outros astrônomos, assim como o descobrimento de 2P/Encke (redescoberto anos mais tarde por Johann Franz Encke).
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_M%C3%A9chain
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_M%C3%A9chain#mediaviewer/File:Pierre_mechain.jpg






Leia muito mais sobre Charles Messier e Pierre Méchain
em




http://www.maa.clell.de/Messier/Pics/M/MESSIERS-BIG.jpg
http://www.maa.clell.de/Messier/messier.html


VISITANDO OS OBJETOS MESSIER


Constelações acolhendo os Objetos Messier


Com um abraço estrelado,
Janine Milward









Vulpecula



Olá!
Sempre fico feliz ao admirar e comentar
 sobre o quão rica em vizinhança estrelada
e de constelações pequenas porém encantadoras
é a maravilhosa constelação Aquila, 
a Águia em seu voo balizado por suas três estrelas
- Alshain, Terazed e Altair, estrela-alpha Aquilae!

Na descrição sobre esta vizinhança estrelada 
que visualmente apreciamos ao redor da belíssima Águia,
podemos notar  a delicadeza de figura de um diamante polido
que  Delphinus, o Delfim, nos revela!

E também é sempre um imenso prazer
delinearmos as estrelas e comentarmos
 sobre a pequena porém encantadora
Flecha dos céus estrelados, Sagitta!
(veja em http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/08/sagitta-estrelada-flecha-certeira.html)

Bem grudada à Flecha, a Seta, Sagitta,
encontra-se uma constelação criada por Hevelius, em 1690,
na intenção de ocupar um espaço no céu
com um animal (a Raposa caçando o Ganso)
tão astuto e voraz e corajoso quanto a Águia, Aquila, 
e como o Corvo Caído, Vultur Cadens (outra denominação para a Lyra!):
entrou em cena, então, a constelação Vulpecula et Anser, a Raposa e o Ganso.

A bem da verdade 
(e como nos diz Ronaldo Rogério de Freitas Mourão),
a Via Láctea passa por Vulpécula,
 o que faz com que suas estrelas não apareçam de maneira proeminente.

Esta constelação pode ser encontrada ao longo de Sagitta 
ou a partir da estrela Beta Cygni, Albireo.  

De qualquer forma, 
mesmo não sendo uma constelação de estrelas expressivas a olho nu, 
bem ao contrário... porém nos trazendo Exoplanetas e
nos brindando com a belíssima M27, Dumbbell Nebula 
(a Nebulosa da Bolha do Sabão ou do Halteres)....,
e mesmo que ocupe uma área extensa nos céus estrelados do norte,
Vulpecula et Anser ajudam a enriquecer
a vizinhança estelar em torno à Águia
e estas constelações vicinais nos trazem muito prazer
em buscar visualizá-las e divisá-las
- sempre em noites sem-Lua e em lugares de céus escuros e transparentes.


 http://www.stellarium.org/pt/
http://www.stellarium.org/pt/


Assim como as cartas celestes nos mostram, Vulpecula encontra-se
praticamente grudada à Sagitta 
e ambas constelações situando-se na Grande Fenda, The Great Rift, o Rio do Vazio,
a bifurcação que acontece naquele ponto da Via Lactea
 entre as estrelas Altair e Deneb, estrelas-alpha Aquilae e Cygni, respectivamente.... 
- porém é preciso que estejamos em lugar realmente de céus transparentes
para bem visualizarmos esses pormenores na Via Lactea...

Realmente, não é nada fácil divisar e visualizar Vulpecula em bons termos
- porém eu penso que existe a boa ajuda 
da imensa e belíssima constelação do Cisne, Cygnus,
 que se espraia em seu voo 
como se estivesse recém sendo alçado através os céus mais ao norte!  
A estrela-beta Cygni, Albireo
- que é sugerida ora como o Olho do Cisne e ora como o Bico do Cisne -,
aponta para a vicinitude da Raposa com o Ganso.

É bem interessante também percebermos
que as constelações Sagitta, a Flecha, e Vulpecula, a Raposa,
encontram-se bem no caminho do meio
da deslumbrante imagem que nomeamos de Grande Triângulo do Norte
(do Verão, no hemisfério norte, e do Inverno, no hemisfério sul)
realizado a partir das estrelas Alpha das constelações Aquila, Lyra e Cygnus,
quer dizer, das belíssimas estrelas Altair, Vega e Deneb!

Em outros Trabalhos, viemos comentando sobre
os Objetos Messier acolhidos pela constelação Cygnus
- veja em
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/09/m29-e-m39-os-objetos-messier-em-cygnus.html -
e pela constelação Lyra...
- veja em 
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/09/m56-e-m57-os-objetos-messier-em-lyra.html -,
porém não encontramos nenhum desses Objetos em Aquila
- mas, ao invés da Águia, estaremos comentando neste Trabalho
sobre o Objeto Messier encontrado em Vulpecula, a Raposa
(constelação que se encontra entre Cygnus e Aquila!),
e esse Objeto é a famosa Dumbbell Nebula, M27.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward




Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes



VULPECULA ET ANSER, 
A RAPOSA E O GANSO


Posicionamento:
Ascensão Reta 18h56m / 21h28m    Declinação +19o.5 / +29o.4


História:
Constelação formada por Hevelius em 1690 
porém hoje em dia abreviada para Vulpecula.


Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação:
Esta constelação pode ser encontrada ao longo de Sagitta 
ou a partir da estrela Beta Cygni, Albireo.  

A Via Láctea passa por Vulpécula,
 o que faz com que suas estrelas não apareçam de maneira proeminente.
Fronteiras:
Vulpecula situa-se entre as constelações 
Sagitta, Delphinus, Pegasus Cignus Lyra, Hercules


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986








M27,
O ÚNICO OBJETO MESSIER
NA CONSTELAÇÃO DA RAPOSA:




http://www.ipac.caltech.edu/2mass/gallery/dumbbellatlas.jpg


Messier 27

Planetary Nebula M27 (NGC 6853), type 3a+2, in Vulpecula

Dumbbell Nebula


[m27.jpg]
Right Ascension19 : 59.6 (h:m)
Declination+22 : 43 (deg:m)
Distance1.25 (kly)
Visual Brightness7.4 (mag) 
Apparent Dimension8.0x5.7 (arc min)


Discovered by Charles Messier in 1764.

The Dumbbell Nebula Messier 27 (M27, NGC 6853) is perhaps the finest planetary nebula in the sky, and was the first planetary nebula ever discovered.

On July 12, 1764, Charles Messier discovered this new and fascinating class of objects, and describes this one as an oval nebula without stars. The name "Dumb-bell" goes back to the description by John Herschel, who also compared it to a "double-headed shot."

We happen to see this one approximately from its equatorial plane (approx. left-to-right in our image); this is similar to our view of another, fainter Messier planetary nebula, M76, which is called the Little Dumbbell. From near one pole, it would probably have the shape of a ring, and perhaps look like we view the Ring Nebula M57.
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LEIA MAIS
em
http://messier.obspm.fr/m/m027.html







http://en.wikipedia.org/wiki/Dumbbell_Nebula#mediaviewer/File:M27_-_Dumbbell_Nebula.jpg
M27 - Dumbbell Nebula
The Dumbbell Nebula — also known as Messier 27 or NGC 6853 — is a typical planetary nebula and is located in the constellation Vulpecula (The Fox). The distance is rather uncertain, but is believed to be around 1200 light-years. It was first described by the French astronomer and comet hunter Charles Messier who found it in 1764 and included it as no. 27 in his famous list of extended sky objects. Despite its class, the Dumbbell Nebula has nothing to do with planets. It consists of very rarified gas that has been ejected from the hot central star now in one of its last evolutionary stages. Colours & filters Band Wavelength Telescope Optical B 429 nm Very Large Telescope FORS1 Optical Oiii 501 nm Very Large Telescope FORS1 Optical H-alpha 656 nm Very Large Telescope FORS1 .





 http://www.stellarium.org/pt/
http://www.stellarium.org/pt/



NGC 6853 - M 27 - Vulpecula  - Nebulosa Planetária - Bolha de Sabão
Ascensão Reta  19h58m      Declinação +22o.40
Tipo Nebulosa Planetária  NP       Dimensão 7,0        Magnitude 20
Magnitude da Estrela associada 13            Distância em anos-luz  3,5
Encontrada mais ao sul e na fronteira com Sagitta.
 É uma nebulosa planetária e conhecida como Dumbbell.


6a. Edição do Atlas Celeste
de autoria de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão,
Editora Vozes, Petrópolis, ano de 1986


See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
http://apod.nasa.gov/apod/ap111227.html
M27: The Dumbbell Nebula
Image Credit & Copyright: Bill Snyder (Bill Snyder Photography
 Explanation: The first hint of what will become of our Sun was discovered inadvertently in 1764. At that time, Charles Messier was compiling a list of diffuse objects not to be confused with comets. The 27th object on Messier's list, now known as M27 or the Dumbbell Nebula, is a planetary nebula, the type of nebula our Sun will produce when nuclear fusion stops in its core. M27 is one of the brightest planetary nebulae on the sky, and can be seen toward the constellation of the Fox (Vulpecula) with binoculars. It takes light about 1000 years to reach us from M27, shown above in colors emitted by hydrogen and oxygen. Understanding the physics and significance of M27 was well beyond 18th century science. Even today, many things remain mysterious about bipolar planetary nebula like M27, including the physical mechanism that expels a low-mass star's gaseous outer-envelope, leaving an X-ray hot white dwarf.



Nebulosa do Haltere (Messier 27, NGC 6853), foi a primeira nebulosa planetária descoberta. Está localizada a cerca de mil e duzentos anos-luz de distância da Terra, na direção da Constelação da Raposa.4
Foi descoberta em 1764, por Charles Messier. Com seu brilho de magnitude aparente 7,5 e com diâmetro aparente de cerca de 8 minutos de arco, é facilmente visível combinóculos e bastante observada por astrônomos amadores. Situa-se aproximadamente a 1000 anos-luz em relação à Terra e sua idade, cerca de 10 000 anos, é extremamente pequena em termos astrônomicos, embora comum para nebulosas planetárias.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_Haltere

http://en.wikipedia.org/wiki/Dumbbell_Nebula#mediaviewer/File:Weighing_in_on_the_Dumbbell_Nebula.jpg
Weighing in on the Dumbbell Nebula
NASA/JPL-Caltech/J. Hora (Harvard-Smithsonian CfA) - JPL
Image from the Spitzer Space Telescope.
The Dumbbell nebula, also known as Messier 27, pumps out infrared light in this image from NASAs Spitzer Space Telescope. Spitzers infrared view shows a different side of this recycled stellar material. It is interesting how different Spitzers view of the Dumbbell looks compared to optical images, comments Dr. Joseph Hora of the Harvard Smithsonian Center for Astrophysics. The diffuse green glow, which is brightest near the center, is probably showing us hot gas atoms being heated by the ultraviolet light from the central white dwarf. A collection of clumps fill the central part of the nebula, and red-coloured radial spokes extend well beyond. Astronomers think these features represent molecules of hydrogen gas, mixed with traces of heavier elements


http://en.wikipedia.org/wiki/Dumbbell#mediaviewer/File:TwoDumbbells.JPG



http://en.wikipedia.org/wiki/Dumbbell#mediaviewer/File:Halteres_from_ancient_Greece.JPG
Halteres from ancient Greece
Portum (talk). Original uploader was Portum at en.wikipedia

Foi a primeira nebulosa planetária a ser descoberta e o primeiro a visualizá-la foi o astrônomo francês Charles Messier, em 12 de julho de 1764. Ele descreveu o objeto como uma nebulosa oval sem estrelas. O nome "haltere" foi dado por John Herschel, que o comparou-o a uma "marca de dois tiros próximos".5
A partir da Terra, tem-se a vista equatorial da nebulosa planetária, de forma semelhante à vista de outra nebulosa planetária, aPequena Nebulosa do Haltere (Messier 76). Posicionando-se em um dos polos da nebulosa, seria possível visualizar sua forma de um anel, forma semelhante a nebulosa do Anel (Messier 57).5
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_Haltere


Like many nearby planetary nebulae, the Dumbbell contains knots. Its central region is marked by a pattern of dark and bright cusped knots and their associated dark tails (see picture). The knots vary in appearance from symmetric objects with tails to rather irregular tail-less objects. Similarly to the Helix Nebula and the Eskimo Nebula, the heads of the knots have bright cusps which are local photoionization fronts.[5]





http://en.wikipedia.org/wiki/Dumbbell_Nebula#mediaviewer/File:M27_Knots.jpg
M27 Knots



A estrela central de M27 é uma estrela anã brilhante, de magnitude aparente 13,5, e é extremamente quente, azul, com temperaturasuperficial de 85 000 K, pertencente à classe espectral O7, com uma provável companheira de magnitude aparente 17.5
Adotando-se um valor médio para sua distância em 1 200 anos-luz, a luminosidade intrínseca da nebulosa é cerca de 100 vezes mais do que a luminosidade solar (-0,5 demagnitude absoluta), embora a estrela geradora da nebulosa tenha apenas um terço da luminosidade solar e sua companheira apenas um centésimo, considerando-se oespectro visual. A grande luminosidade da nebulosa deve-se a absorção radiação de alta energia da estrela central e na sua reemissão no espectro visível, sendo a maior parte emitida em apenas uma linha espectral centrada no verde, conhecida como a linha 5007 Ångström, gerada pela dupla ionização do oxigênio.5
Praticamente nos limites da nebulosa, existe uma estrela variável, em correlações com a nebulosa, chamada variável de Goldilocks. Esta nebulosa planetária apresenta uma aparência de esferoide dilatada e é visível da perspetiva terrestre ao longo do plano de seu equador.5
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa_do_Haltere






Com um abraço estrelado,
Janine Milward








O CATÁLOGO MESSIER

Catálogo Messier é um catálogo astronômico composto por 110 objetos do céu profundo, compilado pelo astrônomo francês Charles Messier entre 1764 e 1781.1Originalmente com o nome "Catalogue des Nébuleuses et des amas d'Étoiles, que l'on découvre parmi les Étoiles fixes sur l'horizon de Paris" (Catálogo de Nebulosas e Aglomerados Estelares Observados entre as Estrelas Fixas sobre o Horizonte de Paris), foi construído com objetivo de identificar objetos do céu profundo, comonebulosasaglomerados estelares e galáxias que poderiam ser confundidos com cometas, objetos de brilho fraco e difusos no céu noturno.2
Antes de Messier, vários outros astrônomos elaboraram catálogos semelhantes, como a lista de seis objetos de Edmond Halley,3 o catálogo de William Derham, baseado no catálogo de estrelas de Johannes Hevelius, o Prodomus Astronomiae, o Catálogo das Nebulosas do Sul de Nicolas Louis de Lacaille, de 1755, bem como as listas deGiovanni Domenico Maraldi e Guillaume Le Gentil e Jean-Philippe de Chéseaux. Os diferentes objetos do catálogo são designados pela letra M seguida de um número, que corresponde à ordem cronológica das descobertas ou inclusões: assim, M1 corresponde ao primeiro objeto catalogado, enquanto que a galáxia de Andrômeda, conhecida desde a Idade Média, é apenas o objeto M31. Os objetos do catálogo, conhecidos como "Objetos Messier", também constam em outros catálogos mais recentes, como o New General Catalogue (NGC).
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História


nebulosa do Caranguejo (M1), a primeira entrada do Catálogo Messier
Messier foi motivado a elaborar o catálogo enquanto estava à procura do cometa Halley em 1758.4 5 Segundo os cálculos orbitais de Joseph-Nicolas Delisle, chefe doobservatório astronômico onde ele trabalhava, Halley reapareceria na constelação do Touro.6 Enquanto observava o céu noturno à procura de Halley, descobriu independentemente outro cometa7 e um objeto de aparência semelhante, mas que não se movia em relação às estrelas vizinhas, sendo o primeiro objeto do céu profundodescoberto pelo astrônomo francês. Esse objeto é conhecido atualmente como a Nebulosa do Caranguejo, o remanescente da supernova de 1054.8
Com o objetivo de não mais confundir esses objetos difusos e fixos com cometas, Messier decidiu procurar outros objetos que poderiam enganar a si próprio e a outros astrônomos e decidiu incluí-los em um catálogo que descrevesse suas posições exatas e características.9 Segundo o próprio astrônomo:
"O que me levou a construir o catálogo foi a descoberta da nebulosa I acima do chifre sul de Touro em 12 de setembro de 1758, enquanto observava o cometa daquele ano. Esta nebulosa tinha tamanha semelhança com um cometa em sua forma e brilho e me esforcei para encontrar os outros, de modo que os astrônomos não mais confundissem estas mesmas nebulosas com cometas."9

SAIBA MUITO MAIS, acessando
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1logo_Messier






http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%A1logo_Messier

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CARO LEITOR,

Alguns dados apresentados neste Trabalho
devem requerer do Caro Leitor
alguma pequena retificação.

Obrigada por sua compreensão.

Visitando os Sites abaixo,
 você conseguirá informações atualizadas e preciosas
sobre os Objetos Celestiais de seu interesse:

NASA/IPAC EXTRAGALACTIC DATABASE –
NASA/IPAC Extragalactic Database (NED) -  operated by the Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, under contract with the National Aeronautics and Space Administration.


THE NIGHT SKY ATLAS
The night sky atlas creates images of any part of the night sky, allowing easy location of any object. Detailed chart images show all stars visible to the naked eye, the constellations, Messier objects, and names of the brightest stars.

The Internet STELLAR DATABASE
- stars within 75 light-years.  (Plus some of the more well-known "name brand" stars farther away.)

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Os desenhos formados pelas estrelas
 - AS CONSTELAÇÕES - 
são como janelas que se abrem para a infinitude do universo 
e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais,
 entre o céu e a terra..., 
bem como percebendo que o caos, 
vagarosamente,
vai se tornando Cosmos
 e este por nossa mente sendo conscientizado.

Quer dizer, 
nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward